Nossa Missão:

COMO EDUCADORES FÍSICOS PREOCUPADOS COM O BEM ESTAR, A SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA DOS NOSSOS CLIENTES, TEMOS COMO MISSÃO:

- Oportunizar de maneira Programada, Orientada, Segura e Saudável uma Atividade Física Agradável, Prazerosa, Motivante e de Fácil Acesso, de preferência ao Ar Livre e em Ambientes Naturais.
Queremos com isso Desenvolver e Aprimorar as Capacidades Aeróbias e Anaeróbias, da Resistência e Força Muscular, da Velocidade e Potência, da Agilidade e Equilíbrio, e também da Flexibilidade. E ainda promover a Sociabilização!
Competir, Chegar em Primeiro, Treinar Mais, Correr Mais, Reduzir Tempos... Isso não é mais Importante do que Viver Mais e Melhor!

sábado, 29 de outubro de 2011

MACHUQUEI-ME! E AGORA?



O que fazer? 

É claro que sempre procuramos tomar as precauções devidas para evitar as contusões... Mas elas acontecem, não é mesmo?
E o que fazer se o seu médico não está disponível para te atender em até, por exemplo, três dias?
Você também pode estar sentindo uma dor leve após a corrida, que não exigiria cuidados médicos, mas que não gostaria de ver progredindo em algo mais grave. Qual o procedimento mais adequado?

O método mais indicado para tratamento rápido em casa é o RICE, que será mostrado abaixo:

Lembre-se! O mais importante é não exagerar para tentar evitar que as contusões apareçam!

Procure então, seguir estes Princípios Básicos:

1. Não aumente sua quilometragem mais que 10% por semana;
2. Use tênis de corrida adequado e os troque quando tiverem mais de 800 km;
3. Faça alongamentos;
4. Não descuide-se do aquecimento e volta à calma;
5. Evite com frequência,pisos muito duros, inclinados ou irregulares, varie o terreno e ;
6. Não aumente volume e intensidade do treinamento simultaneamente.

O método PRICE (Alguns autores o Chamam  de Rice)

O método PRICE (que pode ser combinado com anti-inflamatórios, converse com o seu Médico!) é a melhor resposta imediata para a maioria das contusões. É um termo em inglês, e significa:

   rotection -> proteção


R-est -> repouso

I-ce -> gelo

C-ompression -> compressão

E-levation -> elevação

Desta maneira...

Proteção: 
Interromper as atividades com o membro ou o segmento afetado - movimento protegido.

Repouso:
Não necessita de maiores explicações. Seu corpo precisa do repouso para se recuperar. Relaxar a parte afetada.  E ainda após a lesão efetuar uma correta avaliação das estruturas afetadas.

Ice = Gelo:
Envolva cubos de gelo em uma toalha molhada ou, melhor ainda, utilize um daqueles "cold packs" vendidos em lojas de esporte e coloque sobre a área machucada. Não coloque gelo diretamente em cima do machucado pois isso poderá causar bolhas ou queimaduras. O limite de tempo para cada aplicação é 15 minutos, mas você pode repetir a cada hora. A principal ação é a diminuição da inflamação e sangramento interno e consequentemente promover o alívio da dor.

Compressão:
O objetivo aqui é diminuir a irrigação sangüínea no machucado. Pode ser utilizada uma bandagem, mas tome cuidado para não apertar demais e impedir a circulação o que poderia ocasionar gangrena. Você pode alternar compressão com gelo. Se a região machucada ficar dormente, pare o processo de compressão. Preferencialmente utilizam-se ligaduras elásticas, de forma a limitar a formação de hematomas e imobilizar a área afetada. Pode-se colocar o gelo sob a atadura.

Elevação:
Elevar o membro contundido diminui a pressão sangüínea na área. Assim permite diminuir o fluxo sanguíneo na região, diminuindo o edema e aumentando a drenagem dos fluídos inflamatórios. 


Na grande maioria das situações depois de 2/3 dias de tratamento PRICE o atleta já sente melhorias significativas, devendo manter o treino condicionante antes de um regresso completo aos treinos e jogos. 

Simultaneamente devem-se evitar outro conjunto de procedimentos que podem contribuir para agravar a lesão inicial.

O QUE NÃO FAZER: HARM

Heat - Calor na região lesada sob qualquer forma;

Alcóol - Ingestão de álcool;

Run - Atividade excessiva da região lesionada;

Massage - Massagem.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

TÊNIS PARA CORRIDA - ESCOLHAS E DICAS


Como escolher o tênis ideal?

Pode-se considerar que cada corredor tem um estilo único. Sendo assim, o tênis ideal para um atleta não seria o mais indicado para outro. A seguir, apresentaremos algumas dicas e orientação na escolha de tênis.



Categorias dos tênis de corrida:Por que categorias de tênis de corrida? 
Uma vez que há diferentes formatos de pés e várias quantidades de movimento do pé, as companhias de calçados desenvolveram tênis de corrida de corrida que fazem coisas diferentes. 
Em primeiro lugar é preciso entender que os tênis de corrida em geral  são agrupados em cinco categorias: 
1) estabilidade (stability), 
2) controle de movimento (motion control), 
3) amortecimento (cushion), 
4) perfomenace (performance ou lightweight) e 
5) trilha (trail). 

Este critério é utilizado pela Runner’s World e seguido por grande parte da indústria. Os tênis da Adidas, por exemplo, vem com a categoria escrita na palmilha (cushion, performance, etc). Há ainda os tênis de competição (racing) que só devem ser usados quando estiver competindo.

Ainda temos: Pessoas com o  arco do pé alto que é curvo, enquanto as do pé chato é plano. Assim, alguns tênis são curvos para atender às necessidades de arcos de pé altos, e alguns são planos para os pés chatos. A maioria dos tênis de corrida são feitos semi-curvados.
Recomendamos o tênis de corrida de acordo com o formato de pé e seu tipo de movimento.




Abaixo a descrição das categorias:


. Controle de movimento (motion-control):
São feitos para pés que viram muito para dentro, que têm superpronação. Os pés com superpronação são bons para absorver o choque, o que é bom para atividades descalço, porém pode causar lesões se o tênis desgastar e não permitir o movimento natural do pé. Tênis de controle de movimento mantém o pé alinhado de modo que o tênis possa absorver o impacto sem desgastar-se muito rápido.
São os mais rígidos e orientados para controlar a pronação excessiva. Geralmente são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado plano para oferecer maior estabilidade e suporte. Você deve preferir este tipo de tênis caso tenha um grau de pronação muito acentuado ou se utiliza palmilhas especiais que necessitam de um soldado firme e espaço na calcanhar para um bom encaixe. Corredores com pé chato geralmente se dão melhor com este tipo de tênis.

. Estabilidade (stability):
Estão no meio-termo entre os de controle de movimento e os de amortecimento. Eles inibem o movimento excessivo, pelo menos um pouco, mas também provêem boa quantidade de amortecimento. 
Esta categoria geralmente tem um solado semi-curvo e oferece uma boa combinação de amortecimento, suporte e durabilidade. Você deve preferir este tipo de tênis caso : seja um corredor com peso médio que não tenha problemas severos de controle de movimento do pé (super pronação) e quer um tênis com um algum suporte e boa durabilidade.


. Amortecimento (cushion) :São feitos para pés que não têm excesso de movimento. Eles não viram muito para dentro ou para fora, e desta forma não amortecem muito impacto, ao invés disso transferem o choque através das articulações até a espinha dorsal. Tênis da categoria amortecimento são desenvolvidos para reduzir esse choque.
Esta categoria geralmente tem a sola mais macia, maior amortecimento e menor suporte. Usualmente são construídos com solado curvo ou semi-curvo para estimular o movimento do pé. Você deve preferir este tipo de tênis se for um corredor não precisa de um suporte extra nem tenha um grau excessivo de pronação. Corredores com arco do pé alto costumam se dar bem com este tipo de tênis.

. Performance (performance ou lightweight) :
Podem ter características ou dos de amortecimento ou de estabilidade (os de controle de movimento são pesados e não podem ser leves). Eles são classificados como tendo menos de 315 gramas para pé masculino número 42.
Construídos com solado curvo ou semi-curvo, este tipo de tênis é leve e geralmente utilizado para competições ou treinos em ritmo rápido. Alguns são razoavelmente estáveis, outros não. Você deve ter um tênis deste tipo se : for um corredor rápido e eficiente, ou quer um segundo par de tênis para treinos em ritmo rápido, ou quer utilizar nas provas um tênis com maior amortecimento e suporte do que aqueles de competição (racing).

. Trilha (trail) :
Têm solado externo e características que o fazem ideais para correr em terrenos com rocha, lama, poeira, irregularidades... ou seja, trilhas.
São desenvolvidos para utilização em trilhas e terrenos acidentados ou enlameados. Têm maior tração, são estáveis e duráveis. Nesta categoria encontra-se tênis feitos exclusivamente para trilhas como o Adidas Equipment Roost, e outros que podem ser também usados em asfalto como o Asics Gel Trabuco e New Balance 801. Você não precisará deste tipo de tênis para correr em estrada de terra plana, sem buracos ou lama.


Que fatores considerar na escolha do tênis de corrida?

Basicamente os corredores devem levar em conta os seguintes fatores:

. Parte do pé em que pisa :
Os corredores pisam primeiramente ou com o calcanhar (rearfoot striker), ou com a parte frontal do pé (forefoot striker), ou no meio do pé (midfoot striker). Para cada estilo de corrida há uma pressão maior em determinada área do tênis que necessitará de maior amortecimento.
Pelo bom senso, aqueles que pisam no calcanhar teriam esta zona como a de maior impacto. Entretanto, os testes feitos pelo biomecânico Peter Cavangh, na Pennsylvania State University, mostraram que a questão é bem mais complexa. Para surpresa geral, constatou-se que a força aplicada na parte frontal do pé, ao tirá-lo do chão, superava em muito a do impacto ao pisar no calcanhar.
Sendo assim, pisando você no calcanhar ou na parte frontal do pé, procure por um tênis com bom sistema de amortecimento do calcanhar à ponta do pé.
Preste atenção também para o fato de que muito amortecimento compromete a capacidade do tênis de estabilizar o alinhamento e movimentos das articulações dos pés e pernas. Jack Tauton, co-diretor da University of British Columbia's Allan Mc Gavin Sports Medicine Center, atribui o aumento dos casos de inflamações no tendão de Aquiles (calcâneo), no final dos anos 80, à popularização do calcanhar macio nos tênis de corrida.


. Grau de Pronação :
Pronação é quando o corredor pisa com a parte de fora do pé, e então o rola para dentro absorvendo o impacto. Esta característica é fortemente determinada pelo tipo de pé como você pode ver no item abaixo.

. Tipo de arco do pé :
Para verificar que tipo de pé você tem, realize um teste simples molhando o pé e então ficando sobre um papel aonde deixará a sua pegada. Compare com os tipos abaixo e veja com qual a sua pegada mais se parece :





Pé com arco normal
Normal


Pé normal:Tem um arco normal e deixa uma pegada que mostra o calcanhar e a parte frontal do pé ligadas por um faixa larga. Um pé normal tem um grau leve de pronação para absorver o impacto.
Tênis recomendado: de moderada estabilidade como aqueles com o meio da sola em duas-densidades com solado semi-curvo.
Categorias de tênis recomendadas: Estabilidade ou Amortecimento.



Pé chato
Chato



Pé chato:Tem um arco baixo e deixa quase toda a marca do pé na pegada. Tendem a ter um grau excessivo de pronação que pode levar a vários tipos de lesões.
Tênis recomendado: de estabilidade ou controle de movimento para reduzir o grau de pronação. Solado plano ou semi-curvo.
Categorias de tênis recomendadas: Controle de movimento ou Estabilidade.



Pé com arco elevado
Arco elevado



       



Pé com arco elevado :Deixam uma pegada com uma conexão estreita entre o calcanhar e a parte frontal do pé. Geralmente não tem um grau de pronação suficiente para absorção de impacto efetiva.
Tênis recomendado: de amortecimento com boa flexibilidade e solado curvo para promover o movimento do pé.
Categoria de tênis recomendada: Amortecimento.
. Formato do pé:
Os formatos do pé variam não só em comprimento mas também em largura e forma. Da mesma forma, há vários formatos de tênis (mais largos na parte lateral, largos na parte frontal, etc). Como o corredor vai passar várias horas por semanas usando o tênis de corrida, este tem que ser confortável e gostoso de usar. A melhor forma de verificar isto é testando o tênis na hora da compra andando e dando um ligeiro trote.


. Peso do corredor:
Tênis de corredores pesados tendem a durar menos. Desta forma, estes corredores devem procurar os tênis mais duráveis da categoria indicada para o seu estilo de corrida (controle-de-movimento, estabilidade, amortecimento, etc). Se você é um corredor grande, prefira tênis com sola de poliuretano (mais pesado, mas resistente) em vez de EVA.


. Nível atlético:
O ritmo que corre e seu grau de condicionamento também afetam a seleção do tênis. Quanto mais devagar, maior deve ser a base de suporte. Quanto mais rápido, menor a base.
Também é importante que corredores iniciantes tenham um tênis com ótimo amortecimento para ajudá-los na adaptação ao novo esporte. Este tipo de corredor também tende a ter uma freqüência de passadas menor, o que gera maior impacto a cada passada. Sendo assim, os iniciantes devem gastar um pouco mais e comprar um tênis de qualidade superior.

. Problemas com lesões:
A utilização de um tipo inadequado de calçado pode contribuir no aparecimento de lesões.
Segundo o Dr. Stephen Pribut, um tênis com uma sola com pouca flexibilidade poderá contribuir no desenvolvimento de inflamação no tendão de Aquiles (calcâneo). Outro fator que contribuirá no aparecimento desta lesão é o tênis com muito amortecimento no calcanhar.
Por outro lado, Dr. Stephen Pribut lembra que tênis com sola muito flexível pode contribuir para a fascite plantar. Esta lesão é uma inflamação do tecido na sola do pé chamado fáscia plantar. Além disso, tênis muito flexíveis podem acentuar o grau de pronação e contribuir com outras lesões.
Sendo assim, caso tenha problemas no tendão de Aquiles, verifique se a sola do tênis não é muito rígida ou se há excesso de amortecimento no calcanhar (verifique se o calcanhar não é muito alto e macio). Por outro lado, se tiver problemas com fascite plantar procure por um tênis com bom suporte para o arco do pé (categoria estabilidade ou controle-de-movimento se tiver um grau de pronação mais elevado). Também pode considerar o uso de palmilhas especiais com suporte para o arco do pé.

. Local e tipo de treino ou competição:
O Local de treinamento também influi na escolha de tênis. Se você treina em estrada de terra irregular e com lama deveria preferir tênis da categoria 'trilha'. Se corre em pisos muito duros, como concreto, procure calçados com maior amortecimento.
O tipo de treino também é outro fator a se considerar. Corredores velozes podem querer um tênis da categoria performance (ou lightweight) para treinos em ritmo rápido. Também pode-se utilizar este tipo de tênis para competições por serem mais leves.
Há ainda aqueles tênis desenhados especificamente para competições. Alguns são extremamente leves e feitos para corridas de até 10 Km. Outros têm um grau maior de amortecimento e podem ser usados em maratonas. Entretanto, se você vai fazer uma maratona acima de 3 horas, deve preferir um tênis com maior amortecimento no lugar dos de competição.

Quais são os tênis de corrida mais duráveis ?



Como a maioria dos tênis de corrida custa mais de R$ 200, é compreensível que se dê grande importância à durabilidade.

A sola dos tênis tem dois tipos básicos de materiais : carbon rubber (borracha de carbônio) ou blown rubber (borracha expandida). Blown rubber tem ar injetado na borracha para torná-la macia e leve. Entretanto este material não é nem de perto tão durável quanto carbon rubber, que também é mais pesado e duro. Geralmente os tênis utilizam blown rubber na parte frontal e carbon rubber no calcanhar e áreas mais sujeitas a desgaste.

Algumas empresas desenvolveram outros conceitos de sola como o 3D Ultralite da Reebok e o EFR da Adidas. O 3D Ultralite dispensa o solado convencional, o que torna o tênis mais leve mas perde em durabilidade. Já o EFR da Adidas é uma mistura de carbon rubber e blown rubber que resulta numa sola macia e durável.


Já o solado é a parte principal do tênis, principalmente tratando-se de durabilidade. Se está gasto não adianta a sola estar impecável. O solado mais resistente é aquele de poliuretano, entretanto este material é mais pesado e pouco flexível sendo utilizado basicamente em tênis da categoria controle-de-movimento. A maioria dos solados são de EVA (etileno vinil acetato) que é mais leve e flexível.
O material da parte superior do tênis também varia desde os leves e com maior ventilação até os pesados a prova d'água. Os calçados com a parte superior mais pesada podem fornecer maior suporte e durabilidade para corredores com maior grau de pronação.

Revezamento aumenta a durabilidade do tênis de corrida?

Muitos corredores tem dois ou três pares de tênis, os quais usam alternadamente. Um dos pontos levantados é se ao "descansar" o tênis ele tem mais tempo de recuperar a capacidade de amortecimento. Alguns especialistas afirmam que é preciso apenas seis horas para o calçado recuperar seu amortecimento, já outros dizem 48 horas. Fora esta polêmica, há outras boas razões para revezar dois ou mais pares de tênis.

Vivendo num clima tropical, nossos calçados tendem a ficar molhados depois de um treino em dia quente e úmido. Revezando os tênis, eles terão mais tempo para secar totalmente. Outro bom argumento é que, alternando tênis de características um pouco diferentes, você alterna o estresse que seu corpo sofre em cada treino.
Também deve-se ter cuidado ao utilizar o tênis no terreno para o qual foi projetado. O Adidas Equipment Roost, eminentemente de trilhas, não deve ser utilizado em asfalto. Da mesma forma tênis que não são da categoria trilha (trail), não durarão muito se usados em terrenos acidentados.

Tão importante quanto escolher o tênis correto é saber quando aposentá-lo!

Uma causa comum de lesões é correr com tênis gastos que já deveriam ter sido aposentados. Alguns sinais, como desgaste da sola, são bem claros. Entretanto, mesmo um tênis parecendo novo pode já ter perdido grande parte da capacidade de amortecimento.
Há tênis com maior ou menor durabilidade, mas em geral recomenda-se trocar entre 560-880 Km de uso. Se você está voltando de uma fratura por estresse, deve aposentar o tênis entre 560-640 Km. Corredores pesados também podem ter que trocar o tênis mais cedo.


Dicas sobre tênis de corrida


1) Case o formato do seu pé com o tênis de corrida - Certifique-se que o formato do seu pé case com o do tênis de corrida. Se você tiver arco do pé muito baixo ou pé chato, precisa encontrar um tênis de corrida com a área logo abaixo da planilha em molde reto. Se o arco do pé for de altura média, você precisará de um tênis de corrida semi-curvo (mais de 80% são assim). Se tiver o arco de pé alto, você precisará de um tênis curvado. Pode causar dor se estiver utilizando o tênis errado. Um tênis que for muito curvado para você causará atrito no dedinho do pé ocasionando bolhas, calos ou calosidades. Já um tênis que for muito reto para o seu pé causará os mesmos problemas ao dedão, assim como aumentará a probabilidade de joanete.


2) Torne sua corrida em trilha mais segura - Algumas das suas corridas podem ser feitas sobre superfícies mais macias para reduzir o impacto do asfalto e calçadas. Trilhas oferecem bons desafios e superfície mais macia, ambos ótimos para o seu treinamento. Tênis de corrida comum funcionará para correr em trilhas, porém um tênis específico para trilhas tornará a corrida mais agradável e provavelmente mais segura por causa da sua melhor tração e estabilidade.



3) Mantenha suas unhas cortadas curtas - Mantenha suas unhas curtas para prevenir que elas atritem-se com o tênis. Isso prevenirá unhas pretas, especialmente em maratonas.

4) Tênis de competição pode fazê-lo ganhar alguns segundos - Se você estiver interessado em conseguir uma boa marca e obter um recorde pessoal, leve em conta que os tênis de competição podem fazê-lo ganhar 1 segundo por km para cada 45 gramas a menos no tênis. O que isso significa? Se o seu tênis de treinamento pesa 340 gramas e um tênis de competição não pesa mais que 225 gramas, então você poderia correr uma prova de 5 km 12 segundos mais rápido por usar um calçado mais leve. Tênis de competição são apenas para isso, competições, e não oferecem proteção tão boa quanto os de treinamento. Porém se os segundos ganhos compensarem o tempo de recuperação extra que você precisará, então deve considerar seriamente usá-los.


5) Dê uma examinada nas palmilhas - Retire as palmilhas do seu tênis de corrida e dê uma olhada nelas. Se elas forem daquela espuma frágil de EVA, então você pode obter muito mais conforto, suporte, ou ambos ao substituí-las por uma palmilha especial com materiais mais macios e que ofereçam melhor suporte. Considere fazer isso quando comprar tênis novos também.



6) Lave seu tênis de corrida - Se o seu tênis de corrida ficar sujo é perfeitamente correto colocá-lo na máquina de lavar roupa depois de tirar as palmilhas. Lave-os gentilmente com água morna ou fria e um pouco de detergente. Não os coloque no secador! O calor quase certamente alcançará a temperatura na qual os termoplásticos derretem! Coloque o tênis de corrida em um lugar no qual haja fluxo de ar e deixe-o secar por pelo menos uma noite e que esteja totalmente seco antes de ser usado de novo.


7) Escolha o solado correto - Se o seu pé movimenta para dentro quando você corre, isso pode fazer com que seu joelho doa. Procure por tênis de corrida com cor cinza na borda da parte de dentro do solado. Esses são tênis de estabilidade desenvolvidos para manter seus pés alinhados quando você corre.


8) Troque seu tênis de corrida pelo menos duas vezes por ano - Examine seu tênis de corrida procurando por desgaste na sola e solado. Quando seu tênis fica um pouco desgastado na sola, veja os lados do solado procurando por pequenas rugas na espuma de EVA. Essas rugas indicam que o solado está comprimido e não provê tanto amortecimento quanto antes. Quando o solado fica comprimido você pode começar a ter os músculos doloridos com maior freqüência, ou até ficar lesionado. Considere trocar seu tênis de corrida duas ou mais vezes por ano.


9) Se você tem dois pés - Tenha os dois pés medidos para certificar que eles são do mesmo tamanho. Se seus pés têm tamanhos diferentes, tente deixar bastante espaço no pé maior sem ao mesmo tempo deixar espaço demais para o pé menor.


10) Como lidar com laços grandes - Laços grandes podem ser um problema ao se enroscarem em objetos quando pulam de uma lado pro outro. Amarre o laço ao puxa-lo por toda a extensão dos buracos, então dê um laço duplo e termine colocando as pontas do laço abaixo do cruzamento das cordas acima da lingüeta.


11) Fique de pé ao medir seu número de calçado - Sempre tenha seu pé medido para tênis de corrida de pé com seu joelho levemente dobrado. Se pé achata um pouco quando está suportando o peso do seu corpo e fica um pouco maior. Não fique surpreso se o tamanho do tênis de corrida for um número ou dois maior que seus calçados comuns.

12) Previna bolhas - Certifique-se sempre que suas meias de corrida são macias e bem ajustadas para prevenir bolhas.

13) Não amarre seu tênis muito apertado - Não amarre seu tênis muito apertado ou poderá causar danos aos nervos no topo do pé. Se você é sensível a problemas de dormência no pé devido a laços apertados, procure por tênis de corrida que utilizem material mais grosso na lingüeta para proteger os nervos do pé.

14) Amarre seu tênis com um laço duplo - Antes de começar sua corrida, ou especialmente antes de uma competição, amarre seu tênis com um laço duplo. O laço extra prevenirá que seu tênis desamarre, o que é sempre um inconveniente.

15) Remova espinhos e adesivos - Depois de correr examine a sola do tênis de corrida e remova os espinhos e adesivos. Os espinhos poderiam migrar pela material da sola e causar problemas futuros. Isso também lhe dá a oportunidade de reparar qualquer desgaste excessivo no tênis que indique que ele precise ser trocado.


Meias para corrida - importância de usar a meia correta:


Quando seleciona-se o equipamento correto para corrida, as meias geralmente são negligenciadas. Corredores iniciantes tendem a acreditar que meias não fazem diferença real na corrida. Porém, nos últimos anos, até o pedaço de vestimenta quase esquecido tornou-se um item especializado.
Os fabricantes de meia melhoraram esse produto introduzindo novos materiais e tecnologias: tecidos, amortecimento e outros fatores podem fazer a diferença ao lidar com a umidade do pé, circulação sanguínea, pressão, temperatura corporal, postura e reação mecânica.

Hoje em dia usar uma meia simples de algodão é considerado um dos erros mais comuns entre os corredores iniciantes, já que algodão retém a umidade, o que aumenta a probabilidade de infecções. Um número crescente de corredores está escolhendo meias feitas de combinações de materiais e não apenas para evitar infecções: os novos materiais são geralmente mais finos que algodão e podem ser mais confortáveis para quem tem pés mais sensíveis.

A combinação de mais de um material também ajuda a fixar e limitar o movimento lateral do pé. Entre os tipos de meias futurísticas disponíveis há as de compressão (úteis para problemas de inchaço), de amortecimento (com gel na sola), e meias médicas especiais (que liberam desinfetantes anti-fungos e anti-bactérias).


EXCELENTES CORRIDAS!


sexta-feira, 24 de junho de 2011

CORRIDA EM TRILHAS - TREINAMENTO PARA INICIANTES



Material Excelente, sequestrado do Blog do meu Amigo George Volpão: http://georgevolpao.blogspot.com 
E com a sua devida autorização, reproduzo na íntegra!


Obs: As Imagens foram retiradas por mim, da Internet! (via Google Images)


"Muito pouco material é encontrado em língua portuguesa quando tratamos de treinamento direcionado para Corridas de Montanha. Primeiro pela pouco conhecimento do esporte em nosso país. Segundo porque o calendário de provas não é muito intenso e permite que mesmo sem treinamento específico, os corredores que treinam apenas em asfalto obtenham bons resultados. Mas neste espaço aqui vou passar algumas dicas que considero importantes e que fazem a diferença."


"Temos um número reduzido de provas de corrida de montanha (trail run) em nosso país. Em alguns estados por exemplo elas sequer foram realizadas alguma vez na vida, principalmente na região norte e nordeste. Da mesma forma, apenas recentemente as corridas em trilhas vêm atraindo as pessoas para seus encantos e diferenciais, principalmente para quem busca um pouco mais de sossego. Não muito longe das grandes cidades é possível encontrar bons lugares para curtir uma boa corrida em meio a natureza."


"COMO TREINAR PARA CORRIDAS EM MONTANHA?"


"O treinamento para iniciantes em corridas em montanha não difere tanto para o que corre em rua. Na verdade, temos dois tipos de iniciantes. O iniciante nas corridas em geral e o cara que já corre há algum tempo na rua e quer partir para as trilhas. Para os que se encaixam nesses dois perfis segue algumas dicas comuns:" 


"Quem está começando, deve treinar em montanhas no máximo uma vez por semana." 

"Treinar em terrenos irregulares, mesmo com toda a vantagem de correr em terra e grama no que tange a absorção de impactos, os desníveis altimétricos que se acumulam significam uma carga extra que muitas vezes os iniciantes podem não suportar. É preciso “acostumar” o sistema músculo-esquelético às corridas em terrenos mais planos antes de se aventurar pelas pirambeiras típicas das corridas em montanha. 
Mesmo muitos atletas competitivos não treinam mais que uma vez por semana em trilhas acidentadas, pois podem acontecer acidentes durante os treinos bem como lesões por repetição."

"Considere também o investimento em um calçado específico." 
"Ter nos pés um tênis em que você pode confiar na hora daquela passada mais longa ao superar um obstáculo ou naquela descida úmida e íngreme que aparece, tornará as corridas em montanha mais divertidas ainda. Os tênis para corrida de rua não lhe darão o mesmo suporte na passada e se desgastarão com mais rapidez."


"Treine acompanhado sempre que possível." 
"É muito mais divertido e seguro. Além disso vocês podem compartilhar diferentes impressões sobre o treino, o terreno e mais." 


"Participe de algumas competições." 
"Por mais que você não seja (ou não queira ser) um atleta competitivo, vale a pena encarar uma das provas que existem no Braisl. Elas trazem diversão, desempenho e tem um lado “social” bem interessante. É uma tribo diferente e bem descontraída." 


"Quando for treinar em trilhas procure locais que exijam de você." 
"Não adianta ir correr em uma trilha plana, em um gramadinho sem graça. Tem que ter dificuldade, subidas que somente sejam superadas caminhando, descidas que exijam cuidado e atenção e obstáculos que exijam “olhos nos pés”. E sobre isso explico abaixo." 


"Treine sua Propriocepção." 
"Este palavrão significa a capacidade que o corpo tem em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Treinamento funcional ajuda, mas o ideal mesmo é ir para as trilhas e correr, de preferência em terrenos acidentados e com obstáculos. Ao correr no asfalto muitas vezes não precisamos sequer olhar para o chão logo a frente, pois o piso é regular e seguro. Em trilhas não. É preciso estar atento sempre. No próximo passo e na montanha à frente que se avizinha. E isso só evolui ao treinar."     


"Em algumas subidas é preferível caminhar do que correr." 
"Sim, você mesmo pode fazer o teste ao encontrar uma rampa empinada. A sua frequência cardíaca será ligeiramente menor se você caminhar a passos largos do que ficar trotando pirambeira acima a mesma velocidade. O trotinho consome mais energia pois é necessário um impulso para realizá-lo. E nessas horas não adianta lutar contra a gravidade. E falando a real, se você acha que a subida será longa e íngreme, certamente é hora de caminhar. Você poupará uma boa dose de energia que com certeza utilizará em terrenos mais vantajosos. Em várias competições eu ultrapassava pessoas na reta final de chegada, no último quilômetro, por ter me poupado no começo. Nas subidas iniciais eu via essas pessoas passando por mim feito loucas, como se estivessem em terreno plano. Na dúvida, poupe-se! Aos poucos você irá pegar a manha certa."   


"Comece aos poucos, mas não deixe de experimentar uma prova longa." 
"Só uma prova com mais de 12 km pode trazer a real experiência das corridas em trilhas. Minhas favoritas são as de 21 km. Acho a distância ideal, aquela que fica no limite da dor e do prazer. Este ano vou provar uma maratona em trilha, vamos ver se estendo esse limite. Provas com menos de 10 km só pra se divertir mesmo, até porque normalmente não contam com grandes desafios, deixando sempre um gostinho de "quero-mais"."


"Tenha calma. Os resultados (e as "manhas") vêm aos poucos." 
"Não é porque você se bateu naquele cruzo de rio ou porque “afogou” em uma rampa mais forte que você não leva jeito pra coisa. Tudo tem seu tempo e ninguém nasce correndo.Bem foram só mais alguns toques." 


"Como este espaço aqui é um blogue e não uma revista, reservo-me no direito de, quem sabe, esquecer algo. Não por maldade, mas por falta de memória mesmo. O lance é ir acompanhando direto pois sempre vai ter coisa nova sendo jogada neste espaço. Espero que seja útil." 


"E mandem as sugestões críticas e blablabla. Um grande abraço!"           

Por George Volpão




Você pode Ler mais em: http://georgevolpao.blogspot.com


Quem é George Volpão:
(retirado do Perfil do Face Book - https://www.facebook.com/gevolpao?sk=info)


Montanhista e maratonista, George José Volpão nasceu em Curitiba - PR  á 34 anos. Reside atualmente em Campina Grande do Sul, a apenas 30 quilômetros da capital paranaenses, junto às encostas da Serra do Mar. 
Além do Paraná, já percorreu em trilhas em Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Argentina e Chile. 
Oriundo do montanhismo, George busca correr em trilhas pelo mundo todo, unindo a paixão pelas montanhas com o prazer proporcionado pelas corridas de longa distância. Atualmente trabalha como coordenador de marketing e e-commerce na Jamur Bikes, empresa localizada na capital paranaense.

Nas montanhas brasileiras desde 1995, teve participação ativa no cenário montanhista paranaense logo após o ano 2000. Neste tempo contou com centenas de incursões pelas montanhas brasileiras, fazendo do montanhismo não só um estilo de vida mas também uma maneira de encarar o mundo.

Além da vida nas montanhas e nas estradas, George se dedica a escrever bastante também, tendo uma grande coleção de textos já publicados em sites e revistas. Da mesma forma, mantém um blog pessoal, onde exercita seu prazer em escrever.

A mudança de ares para Belo Horizonte - MG, onde viveu por entre 2008 e 2009, trouxe também novos objetivos e interesses. Tendo já participado em anos anteriores de corridas de rua e de montanha, decidiu investir pesado nessas modalidades em 2009, competindo nas principais provas longas da modalidade. No último semestre daquele ano, completou cinco maratonas em apenas cinco meses, sendo três delas em trilhas, consideradas as mais difíceis do país. Entre estas vale citar o Desafio Praias e Trilhas e a K42 Bombinhas. Para 2010, além de ter repetido sua participação (e melhorado sua colocação) na K42 Bombinhas, encarou sua primeira prova com mais de 42 quilômetros de uma só vez, na Ultramaratón de Los Andes, realizada no mês de outubro.











quinta-feira, 23 de junho de 2011

TEMPO RUN

Conheça as vantagens deste tipo de treinamento e o momento certo de encaixá-lo em seu cronograma:




O nome pode parecer estranho para alguns, mas não há discussão sobre os seus efeitos. O Tempo run, ou treino ritmado e intervalado de média e longa duração, como também é chamado, propõe aos atletas uma experiência diferente: a junção de um melhor desempenho nos treinos com o aumento da auto-estima e confiança durante as provas.Confundido muitas vezes com o treino intervalado comum, o tempo run tem um foco diferente. É recomendado principalmente para atletas intermediários e avançados, que já possuem certa experiência no esporte. Esse treinamento baseia-se em exercícios intervalados mais longos do que o comum. Com tiros maiores, o pace deve ser no ritmo pretendido durante a prova, mas com uma zona de segurança, para que não haja no acúmulo excessivo de ácido lático e um longo desgaste. “Esse exercício deve ser usado como parâmetro de avaliação de atletas, a partir do seu nível técnico, obtendo os resultados em médio a longo prazo. Assim os atletas saberão como será o ritmo da prova que disputarão”. Esse reconhecimento que atleta terá durante a prática deste treino deve ser bem cauteloso. Como o exercício é focado na velocidade, para se acostumar ao ritmo de prova, o esforço demasiado pode trazer problemas musculares, nada agradável pra quem está prestes a entrar em uma competição. 


Exercício completo: 


O tempo run é considerado um exercício completo e querido pelos corredores de alto nível, já que seus resultados são bons e trazem grandes benefícios. Além da parte fisiológica, que ganha em acréscimo na musculatura e no ritmo imposto na prova, esse treino também contém outro ingrediente indispensável durante as competições: a auto-estima e a confiança nas passadas.“O corredor terá muito mais confiança na hora de correr. Se ele tinha dúvidas do momento exato de forçar e imprimir seu ritmo, com esse exercício ele terá a consciência da hora certa e não terá mais aquela desconfiança que acaba atrapalhando durante a prova”, diz Paulo Rennó, técnico de corridas. Antes de começar a intensificar suas passadas, é necessário saber se seu corpo consegue seguir firme com o aperfeiçoamento da perfomance. 


É sempre bom consultar um médico e realizar os seguintes exames: Teste ergométrico (que irá analisar a quantidade de batimentos por minuto e sua frequência cardíaca);controle de pressão arterial (para identificar uma possível hipertensão ou hipotensão) e um hemograma completo (determina a quantidade de hemoglobina, glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas. Pode detectar uma possível anemia).


Planilha:


Se você quer apertar ainda mais suas passadas e melhorar sua velocidade, inclua no seu cronograma o treino tempo run. 



 Ritmos nos treinos baseados em uma corrida de 10 km recente:

Tempo recente em
corrida de 10km
Treino leveLongãoTempo RunRepetições de
 800 metros
32:004:29 min/km4:09 min/km3:18-3:20 min/km2:25-2:35
33:004:37 min/km4:17 min/km3:24-3:26 min/km2:30-2:40
34:004:45 min/km4:24 min/km3:30-3:33 min/km2:34-2:45
35:004:53 min/km4:34 min/km3:36-3:40 min/km2:38-2:50
36:005:01 min/km4:42 min/km3:42-3:46 min/km2:43-2:55
37:005:08 min/km4:50 min/km3:48-3:52 min/km2:47-3:00
38:005:16 min/km4:58 min/km3:54-3:59 min/km2:51-3:05
39:005:25 min/km5:07 min/km3:59-4:05 min/km2:56-3:10
40:005:33 min/km5:15 min/km4:05-4:11 min/km3:00-3:15
41:005:41 min/km5:23 min/km4:11-4:18 min/km3:04-3:20
42:005:48 min/km5:30 min/km4:17-4:24 min/km3:08-3:24
43:005:56 min/km5:38 min/km4:23-4:30 min/km3:13-3:29
44:006:04 min/km5:46 min/km4:29-4:37 min/km3:17-3:34
45:006:12 min/km5:54 min/km4:34-4:44 min/km3:21-3:39
46:006:20 min/km6:02 min/km4:40-4:50 min/km3:25-3:44
47:006:27 min/km6:10 min/km4:46-4:56 min/km3:30-3:49
48:006:35 min/km6:18 min/km4:52-5:02 min/km3:34-3:54
49:006:43 min/km6:26 min/km4:57-5:08 min/km3:38-3:59
50:006:51 min/km6:34 min/km5:03-5:15 min/km3:42-4:04
51:006:58 min/km6:42 min/km5:09-5:21 min/km3:46-4:09
52:007:06 min/km6:50 min/km5:15-5:28 min/km3:51-4:13
53:007:14 min/km6:57 min/km5:20-5:34 min/km3:55-4:18
54:007:21 min/km7:05 min/km5:26-5:41 min/km3:59-4:23
55:007:29 min/km7:13 min/km5:31-5:46 min/km4:03-4:28
56:007:37 min/km7:21 min/km5:37-5:53 min/km4:07-4:33
57:007:44 min/km7:29 min/km5:43-5:59 min/km4:11-4:37
58:007:52 min/km7:36 min/km5:48-6:05 min/km4:15-4:42
59:008:00 min/km7:44 min/km5:54-6:11 min/km4:19-4:47
60:008:07 min/km7:52 min/km5:59-6:17 min/km4:24-4:52


Fonte: http://www.copacabanarunners.net