Nossa Missão:

COMO EDUCADORES FÍSICOS PREOCUPADOS COM O BEM ESTAR, A SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA DOS NOSSOS CLIENTES, TEMOS COMO MISSÃO:

- Oportunizar de maneira Programada, Orientada, Segura e Saudável uma Atividade Física Agradável, Prazerosa, Motivante e de Fácil Acesso, de preferência ao Ar Livre e em Ambientes Naturais.
Queremos com isso Desenvolver e Aprimorar as Capacidades Aeróbias e Anaeróbias, da Resistência e Força Muscular, da Velocidade e Potência, da Agilidade e Equilíbrio, e também da Flexibilidade. E ainda promover a Sociabilização!
Competir, Chegar em Primeiro, Treinar Mais, Correr Mais, Reduzir Tempos... Isso não é mais Importante do que Viver Mais e Melhor!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CORRER DESCALÇO - OPINIÃO


CORRER DESCALÇO - OPINIÃO

          Como venho recebendo inúmeras perguntas e dúvidas sobre o assunto, e parte da mídia especializada vem dando um bom espaço para o mesmo...

          Primeiro uma história, é real!

          Aconteceu com este que digita, vagarosamente, estes caracteres:

          Época Passada (mas não muita!):


         
          Ainda na Universidade, cursando Educação Física, final de ano, temporada de verão, praia, galera! Meu pai tinha uma propriedade em um dos areais aqui do estado. Ele um homem muito trabalhador, forte e ativo em casa, porém nunca foi um esportista. Trabalhou no campo, primeiro na juventude em terras da família, e, depois seguiu sua vocação e foi dar assistência aos trabalhadores rurais. Assim, andava muito por todos os tipos de terrenos! Como gostava muito de caminhar, esta era a sua atividade física diária! Não era diferente no litoral, logo cedo saia para o seu percurso!

          Nesta época, eu ainda muito jovem, tinha um preparo físico digamos que... razoável. Não era de correr por gostar de correr, mas jogava muita bola (em quantidade, para ficar bem claro!), no futebol e voleibol eu me virava. E ainda, levava alguns caldos com a minha Prancha, quando o mar ajudava!

          Neste dia em especial, ensolarado, como não estava entrando aquelas ondulações esperadas, resolvi fazer companhia ao “velho”. Vesti meu tênis especial (o da época) para corrida e preparado... Vi meu pai descalço! Ele sempre anda descalço na Praia! Mas explicando, ele não tem, não usa e não gosta de tênis! Seus pisantes são os chinelos, sandálias, sapatos, e em alguns casos a própria sola dos pés! Não tive dúvida... Também vou descalço hoje!

         Vale como consideração que eu, nesta época, deixara a infância alguns anos atrás, e há muito não sabia o que era pisar em terreno com os pés pelados! Pelo menos corriqueiramente. Limitava-me, quando na praia, uma pequena caminhada de deslocamento da casa até o mar e o retorno, e quase sempre (ainda na praia e somente por lá) os jogos de futebol e vôlei na areia fofa.

          E lá fomos nós... Passadas apressadas, como é de hábito do meu pai, e eu, num esforço para acompanhá-lo sem correr! Foi uma atividade muito agradável, conversamos... Trocamos algumas impressões... Atualizamos nossos conhecimentos um do outro e eu impaciente em meus pensamentos íntimos, até onde iria aquela pernada! Passado já quase uma hora, as solas e dedos dos meus pés já ardendo pelo atrito causado com a areia dura, vez ou outra desviava para ir ao encontro da água e aliviar o desconforto nos pés! Jovem, descompromissado com o mundo, sem grandes responsabilidades, não pensava muito no futuro, o que importava era o aqui e o agora... A companhia agradável! De repente me dei conta... Uma hora indo!! Putz... Cada passo adiante significava na realidade dois!! E aqui não existe atalho!! “Pai, penso que já é hora de retornarmos, não acha? O sol já está ficando alto e o calor...” Ele entendeu o recado!! Fizemos meia-volta!!! Seguindo na mesma passada, o retorno foi mudo e desconfortável para mim. Após duas horas e alguns minutos desde nossa largada... Avistei entusiasticamente a chegada!

          O restante do dia foi para tratar das bolhas e machucados nos dedos e solas dos pés! E o meu “velho” inteiro!! Isso é para aprender... Sem o hábito de andar descalço em terreno duro e áspero... Até então não tinha a mínima idéia que a situação iria complicar ainda mais!

          E passei este dia espichado numa rede!! Aproveitei para uma boa leitura ao menos!!


          Um novo dia começa, a turma que estava conosco (eles, todos os anos, quase sempre estavam!) já no agito com as arrumações das pranchas para levá-las ao mar! Aquela época era preciso parafinar as pranchas! Foi quando ouvi: “Parece que tem boas ondas hoje!” Disse alguém! Oba!! Mais do que depressa saltei da cama e... em contato com o chão... não eram mais as bolhas que me incomodavam!! Minhas panturrilhas (as pernas) estavam duras como pedras, uma dor que nunca havia sentido, pior do que aquela de quando fraturei a tíbia da perna direita em um jogo de futebol de salão na época ginasial (mas esta é uma outra história!) Quando dei conta que este desconforto não era apenas das “batatas das pernas” e sim, muito mais dos tendões logo abaixo delas! Explorando as áreas doloridas descobri que estavam extremamente sensíveis ao toque, a pressão! A perna parecia estar inchada, com um intumescimento febril. Não conseguia andar direito, mal dava para apoiar os pés no chão com o peso do corpo (naquela época eu era um pau de vira tripa!). Como pode! O que é tudo isso! O que aconteceu! Paaaaaaai, está tudo bem com o senhor? Se eu to assim... “Seu pai foi caminhar”, foi a resposta lá da cozinha dada pela minha mãe! Mas o que está acontecendo comigo? E foi mais um dia de boa leitura, rede, gelo, anti inflamatórios, analgésicos e muitas... Muitas Reflexões!


Época Passada (Muita...., Pré histórica):

          A pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, por volta do ano 4000 a.C..Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos.

          O gênero HOMO apareceu entre 4 e 1 milhão de anos a.C. Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos.



São elas:

I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada)

a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.

b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.

II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra)

8.000 – 5.000 a.C.

III - IDADE DOS METAIS

5.000 – 4.000 a.C.

          Portanto, durante milhões de anos, se seguirmos na teoria evolutiva das espécies pela seleção natural, proposta pelo naturalista britânico Charles Darwin em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (muito contestada hoje não só pela igreja! Vale aqui lembrar!), o ser humano primitivo, ainda deslocava pelas planícies em busca do seu alimento através da caça e da coleta, como fazem ainda hoje, boa parte dos nossos índios, descalços. E esta adaptação muito provavelmente foi a ocorrida e introduzida em nossos gens pela seleção natural.



Sobre os Calçados:

          Muitos atribuem aos egípcios, a 4.000 anos a..C., a arte de curtir couro e fabricar sapatos, porém, existem evidências de que os “sapatos” foram inventados muito antes, no final do Período Paleolítico. Existem algumas evidências que a história do ancestral do sapato começa a partir de 10 mil a.C., ou seja, no final do Paleolítico, pois pinturas desta época, em cavernas na Espanha e no sul da França, fazem referência ao calçado.



          Em sendo assim desde o aparecimento dos primeiros homo sapiens (considerando apenas este novo ser em evolução mais parecidos conosco) sobre esta nossa terra por volta de 250.000 anos até a suposta utilização de calçados protetores para os pés, temos uma lacuna de “apenas” 240.000 anos (!) de deslocamentos com os pés no chão! Temos que convir que é um tempo razoável para ocorrer adaptações duradouras, que em um intervalo de míseros 10.000 de uso de pisantes provavelmente pouco confortáveis, iriam jogar por “água abaixo!” Só lembrando que não estou considerando o período anterior ao Sapiens (4 a 1 milhão de anos!), e que, possivelmente, já estavam presentes estas adaptações!

          Vale informar, como referência histórica, que a primeira manufatura em série conhecida do calçado vem da Inglaterra em 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos. Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados mas, só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível. A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer na Indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos e estes passaram a ficar definitivamente mais confortáveis e populares.

Época Moderna (Dias Atuais):

          Nossas estruturas articulares, ligamentares, proprioceptivas, tendinosas, musculares e ósseas altamente adaptadas durante centenas de séculos de evolução pela seleção natural (é claro que você precisa acreditar ou no mínimo suspeitar que esta teoria possa ser verdadeira, para dar algum crédito no que eu estou querendo te empurrar!), para deslocamentos a pelo, agora passa a ganhar um grande “aliado” (?) para maior conforto, segurança e proteção!

         
          E estes pisantes vão se incorporando cada vez mais ao nosso vestuário e aos nossos dias. E mais, alta tecnologia em conforto e absorção da “terrível agente maligna” - a Força da Gravidade!

Em tempo:

          Na natureza reconhecemos alguns tipos de forças fundamentais, enumeradas por sua ordem de grandeza:

1) A força nuclear que está presente no núcleo atômico e não é observada no cotidiano;

2) A força eletromagnética que é responsável por todas as interações observadas no dia-a-dia, excetuando-se as interações gravitacionais;

3) A força da gravidade que constitui-se na espécie de força, sobre a qual Newton se debruçou, questionando-se sobre o motivo dos objetos caírem no solo (fábula da maçã caindo junto ao nascer da lua no horizonte).


          Em física clássica, a força (F) é aquilo que pode alterar (num mesmo referencial assumido inercial) o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou em deformá-lo. Detectamos uma força através de seus efeitos. Estes podem ser: a variação no módulo da velocidade do corpo (por exemplo, quando se dá um chute numa bola em repouso); uma alteração na direção e/ou sentido do movimento do corpo (no Movimento Circular Uniforme ou no "efeito" no voo de uma bola); ou pode haver uma deformação no corpo em que é aplicada a força (como exemplo geral a deformação momentânea da bola quando é chutada).

          Enquanto isso... a nossa evolução estrutural como seres humanos continua! Agora já nascemos com um par de tênis nos pés! E que tênis! Equipados com Sistemas de Redirecionamento de Força, Amortecedores, Freios, Sistemas Anti Derrapantes, Estabilizadores, e de Correção de Pisadas, ainda para os mais exigentes, acessórios tipo luzes, sinalizadores, alertas, contador de passos e/ou distância, som, computador de bordo, GPS... (e para não exagerar não vou fazer piada!)

          Temos então um produto para nos proteger de algo que, na realidade (ao que parece pela própria história!), nunca nos causou tanto mal assim!

          Pelo menos até aquelas estruturas, altamente preparadas e adaptadas ao longo dos séculos de pés nús, serem destreinadas por aquilo que quer resguardá-las!

Princípio da Adaptação:

          Podemos dizer que a adaptação é um dos princípios da natureza. Não fosse a capacidade de adaptação, que se mostra de diferentes modos e intensidades, várias espécies de vida não teriam sobrevivido ou conseguido sobreviver por longos tempos e em diferentes ambientes. O próprio homem conseguiu prevalecer no planeta, como espécie, devido à sua capacidade de adaptação.

          De acordo com Weineck, a adaptação é a lei mais universal e importante da vida. Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. Sob “adaptações biológicas no esporte”, entendem-se as alterações dos órgãos e sistemas funcionais, que aparecem em decorrência das atividades psicofísicas e esportivas (WEINECK, 1991): “Na biologia, compreende-se “adaptação” fundamentalmente como uma reorganização orgânica e funcional do organismo, frente a exigências internas e externas; adaptação é a reflexão orgânica, adoção interna de exigências. Ela ocorre regularmente e está dirigida à melhor realização das sobrecargas que induz. Ela representa a condição interna de uma capacidade melhorada de funcionamento e é existente em todos os níveis hierárquicos do corpo. Adaptação e capacidade de adaptação pertencem à evolução e são uma característica importante da vida. Adaptações são reversíveis e precisam constantemente ser revalidadas (Israel 1983, 141).” (ibidem, 1991, p. 22).

          Imagino então que devemos ter, quando nascemos, esta capacidade de andar e/ou correr com os pés no chão, estamos adaptados para este tipo de atividade natural dos nossos ancestrais. E ao longo da nossa pré-infância, infância e adolescência, com os pés no chão, vamos treinando todos aqueles mecanismos de proteção e estruturas locomotoras para poder suportar a “Grande Força Maligna.”

         
          Penso que, ao usarmos quase que diuturnamente algum tipo de proteção ortopédica, desde o nosso nascimento, acabamos por destreinar e enfraquecer diversas estruturas fundamentais para o nosso desenvolvimento físico e motor. Pois desta maneira, a força gravitacional e a aceleração que deveriam impor às nossas estruturas algum estresse no momento, por exemplo, de um salto horizontal ou vertical (que são movimentos naturais), presentes nas atividades corriqueiras das crianças (ao menos deveriam ser!!), acabam por ser reduzidas sobremaneira com os recursos de proteção, tipo Tênis! E isso por um longo período da fase de desenvolvimento físico e motor (ou por todo a fase!).

          E mais... e não estou considerando ainda o sistema proprioceptivo.

Informando:

          Propriocepção também denominado de Cinestesia, é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a realização de diversas atividades práticas. Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, este localizado no ouvido interno.
          O conjunto das informações dadas por esses receptores sensoriais nos permitem, por exemplo, desviar a cabeça de um galho, mesmo que que não se saiba precisamente a distância segura para se passar, ou mesmo o simples fato de poder tocar os dedos do pé e o calcanhar com os olhos vendados, além de permitir atividades importantes como andar, coordenar os movimentos responsáveis pela fala, segurar e manipular objetos, manter-se em pé ou posicionar-se para realizar alguma atividade e ainda corrigir movimentos indesejáveis.

          A propriocepção é efetiva devido à presença de receptores específicos que são sensíveis a alterações físicas, tais como variações na angulação de uma articulação, rotação da cabeça, tensão exercida sobre um músculo, e até mesmo o comprimento da fibra muscular.

Mas voltando ao raciocínio...

          Continuamos ainda ao longo da vida adulta a usar cada vez mais nossas armaduras ortopédicas! E já não andamos mais descalço rotineiramente faz muito tempo, não é mesmo?

          Quando foi a última vez que pisamos com os pés nús na grama, ou na terra molhada, ou na areia com pedrinhas??

          Quando foi a última trombada de seu dedão com um obstáculo e em um misto de dor e prazer soltou um PqP ou um FdP sem receios! Isso faz parte do processo!!

          Com raras exceções; quando jogamos uma pelada na areia, um mergulho na piscina ou mar, uma caminhada na praia, executamos o que deveria ser corriqueiro!!

          E Hoje (maior absurdo!) existe uma paranóia entre os pais de que se a criança andar descalça, vai pegar alguma doença ou bicho no pé ou parasita que vai entrar no corpo... Meu Deus!!! Desencorajamos nossos filhos desde cedo... incutimos em seu subconciente a ojeriza, o nojo de andar descalço!

          E é claro, depois de passar anos aprisionados em algum tipo de equipamento ortopédico seja para estética, conforto ou segurança... agora, do nada, sem mais nem menos... cansei, me revoltei, quero minha liberdade de volta!!

Abaixo os calçados!! Viva os pés Descalços!!

Opa!! Calma! Não é bem assim...

Veja bem...(não, não vou enrolar!)

          Acontece que hoje, estamos completamente destreinados para esta situação que deveria ser NORMAL!

          Então, não parecer ser prudente, agora com nossas estruturas enfraquecidas ou destreinadas para este tipo de atividade, sobrecarregá-las andando ou o que é pior correndo desmedidamente!!

          Ressalto que, esta recomendação é uma opinião minha para indivíduos que não tem o hábito de andar descaços!!

          Entretando... podemos começar a treinar novamente!!

          Sempre há tempo para recomeçar!

Para Refletir:



          Quero através destas informações, alertar para uma possível possibilidade (vamos fazer uso da nossa capacidade de reflexão!) que: o uso exagerado dos pisantes, principalmente aqueles que absorvem em demasia a carga que deveriamos carregar e ainda estabilizam ao máximo nossos tornozelos, situação que o nosso sistema proprioceptivo deveria trabalhar, não acabarão por destreinar e/ou enfraquecer todas estas estruturas?

          Com este breve (talvez tenha ficado um pouco maior do que o planejado) relato informativo, quero compartilhar que particularmente sou sim favorável não só a corrida deslaço, como qualquer outra atividade física que for possível usar nosso meio de proteção natural, os pés!

Ainda em tempo:

          Após aquele infeliz episódio ocorrido na minha juventude, sempre que possível faço atividades físicas sem nenhuma proteção para os pés, inclusive corridas. Já se passaram mais de vinte anos e meus pés, tornozelos, joelhos e quadris estão muito bem, obrigado!

É bom que se diga também... há muito não tenho pés de moça!!

Um comentário:

  1. eu tenho a maior dificuldade em me adaptar ao uso de tênis. Ando descalça o dia todo e caminho descalça diariamente, na areia, há uns 4 anos. Agora comecei a correr, tb descalça, tb na areia, mas tento alternar com corrida no asfalto. Tento usar o tenis, mas detesto. Hoje me permiti correr descalça no asfalto e adorei. Mas o mundo inteiro fala que vou me ferrar... Lendo seu texto, fiquei até feliz! Claro que a gente tem que usar o bom senso e ouvir o corpo, mas não dá pra achar que o equipamento original de fábrica não é bom o suficiente, né? obrigada

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